A propósito de relatos recentes sobre as falhas de homens da Igreja em questões tão sensíveis quanto as da sexualidade, somos levados a questionar-nos “lato sensu”, sobre as falhas dos homens nos mais diversos campos da sua actuação e uma pergunta se nos coloca “Será este o caminho de Deus ?”.
Não pondo em causa o criador que nos fez à sua imagem e semelhança e seguramente com a melhor das intenções, mas tendo por base a análise das inúmeras falhas que todos cometemos e com os resultados muitas vezes deploráveis que todos constatamos, eu diria que certamente houve desvios à intenção original.
Se não como se explica que ande meio mundo a tentar enganar o outro meio, que sejamos o único ser da criação que mata o seu semelhante sem ser por motivos da mais básica sobrevivência, que sejamos capazes de vender a alma ao diabo por cinco mil réis, capazes de matar, destruir e subjugar pela obtenção de milhões.
Parece que ao homem tudo é permitido em nome de um deus menor, representado pela sua mais vil invenção, o dinheiro, que representa o poder, o poder mesmo de destruir o seu semelhante e quem sabe mesmo se a própria humanidade, em nome da especulação desenfreada e da obtenção de bens que nunca serão suficientes.
O homem terá seguramente que repensar o seu caminho, mais que não seja porque depois de destruir tudo à sua volta de nada lhe servirá a imensa riqueza acumulada com esta visão redutora da sua existência, que acabará forçosamente por conduzi-lo à auto-destruição, e que ninguém pense julgar o outro pois o único caminho é o perdão.
“Será este o caminho de Deus ?”, é este, o caminho do perdão e a rasteira que ele nos colocou foi ter-nos criado assim tão imperfeitos e não à sua imagem e semelhança, para nos colocar perante o desafio supremo do perdão e assim desfeitear o nosso lado agressor que acabaria por nos auto-destruir se a tempo e horas não reencontrássemos o caminho.
Finalmente o renascer da Esperança, uma Luz ao fundo do Túnel; depois de tantas desilusões e frustrações com o oportunismo e a ganancia dos homens habituais do poder em alternância há mais de 30 anos, finalmente surge no horizonte um homem que nos faz renascer a esperança de poder acreditar em alguém que nos aponte o caminho da dignidade e justiça social. Obrigado Dr Fernando Nobre por aceitar este enorme desafio, conte connosco. SE conseguirmos motivar os mais frágeis e desprotegidos a sua eleição está garantida. pela minha parte conte comigo. Fernando Teixeira
Que nobre possa ser a sua tão necessária candidatura, digo nobre porque aos anos que eu não me dava ao trabalho de me incomodar a dar o meu voto a tão indigna gente , que nos últimos anos tem governado esta Nação, só por ser mui nobre é que estarei com o meu voto na urna , quando chegar ao seu dia.
Pela tristeza que assiste a alma da minha pessoa como português, farei tudo para que os meus amigos e familiares acordem deste sono que nos incutiram, estes tão honestos políticos que nos governam, para também ao meu lado poderem contribuir para a sua Eleição. Seria um dia tão feliz para mim, como foi o dia 25 de Abril de 1974. Representaria a minha libertação, novamente.
Dirão os desiludidos nesta matéria, mas afinal o que pode fazer um Presidente da República com tão fracos poderes. Muito mal vão as mentes desta tão nobre nação de outrora. Bastaria que não fizesse o que o Senhor Dr. Professor Aníbal Cavaco Silva faz, que é fazer de conta, manda recados, mas quando é para os assumir, passa o lado. Queremos um Homem (cá estou eu outra vez a escrever homem com H grande) , que na hora certa diga : Não meus senhores fomos eleitos para governar e não para nos governarmos. E, para isso não necessário alterações à Constituição nem uma bomba atómica nas mãos para por qualquer escumalha de politico no seu lugar. Sim é necessário pedir explicações, e não se fazer esquecido das mesmas, ou assar castanhas com elas. A verdade, a Honestidade, o Amor pelos outros, a não vaidade pelo que fazemos por nós, mas sim pelo que demonstramos fazer pelos outros, pela consciência dita Humana, pelo carácter de Homem que sabe a sua missão , quando nasce e agarra uma função em prol dos outros e não em seu prol e dos seus amigos, pela demonstração da oferta da sua vida pelos outros que estão à sua espera. São estes valores que estão em jogo no dia das novas eleições. Talvez seja esta a única oportunidade que o povo português que luta por uma nação digna do seu nome e acredita no valor da Humanidade, tem para dar o seu contributo.