Viagem ao Zimbabué
Parto hoje para o Zimbabué, no sentido de me assegurar que a equipa da AMI que lá irá trabalhar durante 3 meses e que partirá em breve, tem reunidas as condições mínimas para a sua estadia e adequado desempenho.
Nunca fui ao Zimbabué. É dos poucos países africanos que não conheço. Mas a população deste país precisa, urgentemente, de ajuda externa. O estado de saúde absolutamente precário em que vive aquela gente, e que a equipa da AMI que lá esteve em Dezembro constatou in loco, é grave. Há cólera. Mas há, infelizmente, mais: há muita malnutrição, há SIDA, há órfãos entregues a instituições que mal subsistem… enfim, uma série de males que fazem da população, como sempre, vítima de regimes, de políticas, da corrupção…
Deixo alguns textos programados. Certamente, durante alguns dias, não vou poder aqui responder aos desafios que me são colocados, nem desafia-los a mais uns debates. Mas, quando regressar, terei muito para escrever sobre assuntos que já deixaram de estar na ordem do dia, (infelizmente assim é… tudo é relativo na comunicação social e um grande drama humanitário pode ser facilmente esquecido se outra notícia se sobrepuser… seja a eleição de Cristiano Ronaldo como melhor jogador do Mundo ou a chegada de Obama à Casa Branca). Quando voltar (dia 20), o Mundo falará deste homem, e só deste homem.
Eu, aqui, também falarei do povo do Zimbabué.