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Contra a Indiferença

A visão de um cidadão activo e inconformado com certos aspectos e da sociedade.

A visão de um cidadão activo e inconformado com certos aspectos e da sociedade.

Contra a Indiferença

05
Dez14

30.º Aniversário da AMI

Fernando Nobre

Queridos Amigos,

Nesta data tão especial para mim e para a AMI, gostaria de partilhar convosco o meu sentimento de orgulho e carinho por todos os que me acompanharam nesta fantástica jornada de três décadas.

Remeto, por isso, aqui, para o artigo do jornal i que assinala a efeméride.

Obrigado.

20
Nov13

Alterações climáticas e as crises humanitárias iminentes!

Fernando Nobre

No dia da partida de uma equipa da AMI para as Filipinas, onde se irá juntar à equipa que está no terreno desde o dia 12 de novembro a prestar assistência à população afetada pelo Tufão Haiyan ou Yolanda na Ilha de Leyte, e perante mais um impasse na Conferência do Clima em Varsóvia (como já tinha acontecido na cimeira Rio+20, onde estive presente), apesar dos discursos e apelos emocionados dos delegados das Filipinas, tomo a liberdade de publicar um texto que escrevi para o editorial da revista AMINotícias (n.º 43) em 2007 e que, infelizmente, continua muito atual.

 

Desde a Cimeira do Rio em 1992, sobre alterações climáticas e o subsequente Protocolo de Quioto, que os EUA e a China nunca ratificaram, forçoso é constatar que pouco ou nada se fez no que diz respeito às causas responsáveis pelas alterações climáticas do nosso planeta.

O que aconteceu desde então, pese embora a urgência das respostas perante as alterações constatadas (os inquietantes “efeito de estufa” e “aquecimento global”) bem como a elevada previsibilidade das suas tremendas consequências, consubstanciou-se sobretudo, e isto foi muito positivo independentemente dos responsáveis políticos globais, na esclarecida e decisiva tomada de consciência do problema por parte da emergente Cidadania Global. Como consequência dessa metamorfose cívica, ocorreram umas parcas, diminutas e tímidas medidas de contenção por parte de alguns governos e da União Europeia. Mesmo estes, não souberam estar à altura das suas responsabilidades ao não reagirem e atuarem com a determinação exigida a curto e médio prazo, remetendo as aplicações concretas dos objetivos medíocres anunciados para prazos dilatados ou até mesmo para as calendas gregas.

E assim, no pântano da indecisão e incompetência, já se passaram 15 anos! Nestes 15 anos, poderíamos e deveríamos ter sido muito mais ambiciosos e audaciosos na poupança de matérias-primas através da reciclagem, na substituição dos hidrocarbonetos (do petróleo, do carvão e do gás como fontes energéticas absolutas) e na consequente diminuição das emissões de CO2.

Já então tínhamos as capacidades tecnológicas para o fazer! Faltou, repito, a vontade e a determinação políticas, assim como a sensibilidade humanística por parte do imenso poderio do “complexo petroquímico” que não quis, e continua a não querer até hoje, prescindir de uma parte dos seus fáceis e faraónicos lucros obtidos a partir da exploração das jazidas de matérias fósseis, quase sempre sem as justas contrapartidas de bem-estar para as populações dos países “produtores”. Pelo contrário, veja-se a miséria oferecida aos nativos, do Médio Oriente à costa ocidental de África, como contrapartida da exploração do ouro negro. Faltou igualmente, por parte da sociedade civil organizada, e aqui fica o mea culpa, uma sensibilização adequada e sustentada junto das sociedades dos países mais ricos no sentido da contenção do seu consumismo de modo a contribuírem para um desenvolvimento equitativo e sustentado global do nosso planeta.

Em vez de prevenir, preferimos remediar! Eis-nos agora perante a iminência de catástrofes cataclísmicas provocadas pelo aquecimento global, tais como:

  • derretimento dos glaciares polares, da Gronelândia e dos picos glaciares onde tínhamos as maiores reservas de água doce do planeta (em breve, por exemplo, já não haverá neve no cume do Kilimanjaro...);
  • catástrofes naturais, tais como secas, inundações, tufões, ciclones e furacões (um acréscimo de 30% em 2007 comparativamente a 2006!);
  • aumento da fome devido às repercussões que as alterações climáticas terão nas colheitas;
  • fluxos de refugiados e deslocados climáticos e guerras pelo controlo dos recursos hídricos;
  • subida do nível da água dos mares e oceanos com o desaparecimento já previsto e anunciado de ilhas (no Pacífico e no Índico) e de significativas regiões das orlas costeiras em todos os continentes, incluindo na Europa (ex: região da Camarga, em França) onde já se começa a pensar, como medida preventiva, na construção de diques como os existentes na Holanda;
  • ressurgimento de doenças tropicais, tais como a malária, o dengue e a febre amarela, nomeadamente no Sul da Europa (e por isso, em Portugal também) devido à expansão das áreas propícias a insetos vetores (mosquitos...);

 

Tais consequências são já consideradas irreversíveis, faça-se o que se fizer hoje, para os próximos 25 a 30 anos! Já amanhã! Tal foi assumido no relatório anual de 2007 do International Institute for Strategic Studies que refere que essas alterações poderão provocar conflitos internacionais “equivalentes a uma guerra nuclear” e também pelos delegados do Grupo Intergovernamental de Peritos sobre a Evolução do Clima. Por isso, as Nações Unidas estão a prever necessitar um montante adicional de 4 mil milhões de USD no seu orçamento, sobretudo para reagir às crises humanitárias climáticas em 2008...

 

Será preciso mais para acordarmos todos? Ou será que já escolhemos um futuro autofágico e suicida? De que estamos à espera? De mais discursos e mais cimeiras como a que decorreu em Bali, na Indonésia, que juntou cerca de 13 mil pessoas e 190 países, com muita retórica e modestos e dececionantes objetivos práticos?

Em nome da humanidade, de todos nós, dos nossos filhos e netos É PRECISO ATUARMOS JÁ, mesmo tendo em conta a irreversibilidade próxima de algumas funestas consequências, resultado da nossa total cegueira das últimas duas a três décadas.  O nosso Planeta já não aguenta e não tolera mais os nossos desmandos globais. Não temos sabido escutar e interpretar os muitos sinais anunciadores de mudanças e, por isso mesmo, não soubemos ainda adaptar-nos corretamente aos novos tempos e às suas prementes exigências; temos sido péssimos gestores do nosso bem-estar futuro. Mais levianos e incompetentes é difícil. Somos todos responsáveis da não assistência ao nosso planeta em perigo! É, pois, já, uma questão de vida ou de morte! Mais vale um acordar violento do que os cantos de sereia com que alguns irresponsáveis e incompetentes gananciosos globais nos querem adormecer, levando-nos ao suicídio coletivo.

A AMI, como gotinha de água que é, está a atuar e prepara-se para o que aí vem. Está a atuar em Portugal e no Mundo. Como? Aumentando e reforçando as suas iniciativas de reciclagem (RX, consumíveis informáticos, telemóveis, óleos alimentares...), iniciadas há 12 anos, desafiando empresas e cidadãos para a compensação das suas emissões de CO2 através da plantação de árvores autóctones (Projeto Ecoética); alargando a sua rede de apoio social em Portugal e atuando em mais de 45 países de todos os continentes, tentando criar, com as nossas equipas e os nossos parceiros locais, as condições de desenvolvimento sustentáveis para as suas populações, tendo sempre em mente o nosso futuro global coletivo.

Estamos também a preparar-nos para o que pensamos ser, desde já, inevitável: tragédias climáticas e fluxos migratórios massivos. Como? Alargando a nossa rede de contactos globais, criando uma rede social de apoio forte e alargada em Portugal e reforçando as nossas capacidades humanas, logísticas e financeiras para que nos permitam atuar sempre que necessário e possível...

Ao tentarmos antecipar-nos às crises, prevendo-as “tanto quanto humanamente é possível fazê-lo”, e ao tentarmos adaptar-nos às mudanças já inevitáveis, pretendemos, só e apenas, dar o nosso contributo positivo. É a nossa gota de água na construção da Paz e da Harmonia globais. É apenas uma gotinha, mas dela não prescindimos, em nosso nome e em nome dos nossos filhos e netos!

Com todos vós, estou certo, vamos conseguir!

06
Set13

Que papel podem e devem ter as ONG Portuguesas e o Estado português no alcance das metas estabelecidas pelos Objetivos do Milénio?

Fernando Nobre

A 3 anos do prazo estabelecido para o alcance dos ODM, o relatório de 2013 sobre os progressos identificados em África, revela que 15 dos 20 países que mais progressos fizeram no sentido de alcançar os ODM, pertencem ao continente africano, indicando que a região está no bom caminho para alcançar 4 dos 8 objetivos (Ensino Primário, Igualdade de Género, HIV/SIDA, Malária e outras doenças, Parceria Global para o Desenvolvimento).

 

Ciente da sua responsabilidade enquanto agente de mudança, a AMI procura alinhar os seus projetos de desenvolvimento com a estratégia para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento do Milénio, tendo, inclusivamente já vindo a apostar em algumas das áreas recomendadas pelo relatório de 2013, nomeadamente, através de um projeto de nutrição em S. Tomé e Príncipe, no âmbito do qual são ministradas consultas de nutrição, efetuadas avaliações nutricionais em clínica móvel a crianças, e é acompanhado e supervisionado o trabalho realizado pelos professores e cantineiras nas escolas; através de projetos de capacitação de organizações locais em áreas rurais da Guiné-Bissau e de S. Tomé e Príncipe, sendo de destacar um projeto desenvolvido na Guiné-Bissau com uma associação comunitária, constituída maioritariamente por mulheres; através da formação a técnicos de saúde locais na Guiné-Bissau e em S. Tomé e Príncipe; e através do apoio, em 2013, a 28 projetos em parceria com 27 organizações locais em 19 países.

 

No início de julho, a FAO anunciou que 38 países atingiram a meta de erradicar a fome e o relatório de progresso dos ODM de 2012 indicava que as metas de redução da pobreza extrema e da proporção de pessoas que não têm acesso seguro a fontes melhoradas de água potável para metade haviam sido atingidas, o que são sinais evidentes de progresso, mas não devem ser motivo para reduzir os esforços, uma vez que, segundo o relatório de progresso dos ODM de 2013, 1 em cada 8 pessoas permanece com fome e mais de 2,5 biliões de pessoas não têm condições de saneamento melhoradas.

Neste sentido só resta às ONG portuguesas e ao Estado português intensificarem o seu esforço com escolhas criteriosas das suas ações e maior capacitação de recursos humanos e financeiros. É nesse sentido que a Fundação AMI está empenhada.

 

Texto publicado na Newsletter "Impulso Positivo" de julho/agosto 2013

08
Jul13

Água, Património da Humanidade: essencial à Vida, ameaça à Paz

Fernando Nobre

É um lugar-comum dizer-se que a “Água é vida” mas não deixa de ser cientificamente exato quando se sabe que o ser humano é cerca de 70% água e que ela é essencial na constituição de todo o organismo vivo, animal ou vegetal, que integra a nossa biosfera.

 

Por outro lado, é fundamental entendermos todos que o conjunto do mundo hídrico – a hidrosfera – rios, oceanos, glaciares, lençóis freáticos, humidade, em conjunto com a atmosfera e a biosfera constituem um bem comum, partilhado e partilhável por todos nós, um verdadeiro Condomínio da Terra. Ora, a sua preservação é vital para o futuro da nossa espécie e a sustentabilidade da sobrevivência da civilização humana no planeta Terra a médio prazo (100 a 300 anos).

 

Há pois que procurar ter bom senso na sua conservação e ser equitativo na gestão e distribuição desse bem coletivo, precioso e insubstituível que é a Água. Para já, não é o caso e as disparidades são brutais.

 

Senão vejamos: em média, um norte-americano gasta por dia (para beber, cozinhar, higiene pessoal, lavagem de roupa e loiça, jardinagem, lavagem do carro, agricultura industrial, agropecuária…) cerca de 400 litros de água, um europeu 200 a 300 litros, um cidadão de um país menos avançado 30 a 50 litros e uma pessoa num campo de refugiados, cerca de 15 a 25 litros, já para não falar de certos seres humanos em situações de extrema privação que se contentam com 2 a 5 litros, ou até menos… Claro, não?

 

A não resolução atempada, isto é imediata, deste premente desafio, provocará grandes guerras no século XXI. Aliás, já provocou: a chacina do Darfur também tem obviamente a ver com a questão do controlo da escassa água de superfície para satisfação geral da pastorícia e da agricultura…

 

O controlo das nascentes dos rios e suas bacias hidrográficas, dos lençóis freáticos e rios subterrâneos rapidamente se tornará na questão central de conflitos violentos. Em caso de penúria grave deste bem tão precioso, a Água, esses conflitos nem sempre, ou raramente, serão dirimidos pelo Direito Internacional.

 

Será o direito da força a ditar as regras da sobrevivência.

 

Basta pensarmos que no Sahel as mulheres andam em média 10 a 15 Km para se abastecerem de água num poço, enquanto nós, em nossas casas, felizmente, basta-nos abrir uma torneira para tomarmos consciência do luxo incrível que está reservado à minoria de que fazemos parte.

 

Por outro lado, evidentemente, a água consumida não tem toda a mesma qualidade e, quando contaminada, como acontece frequentemente, provoca inúmeras doenças na maioria dos países onde a AMI atua. E de várias formas: por ingestão (cólera, febre tifoide ou paratifoide, disenteria, diarreias infecciosas….) ou por contacto, já que é o habitat de vetores (mosquitos, moscas…) que provocam outras patologias tais como a malária, dengue, oncocercose (cegueira dos rios), febre amarela, doença do sono, etc...

 

E é por isso que a AMI, na sua ação, e em termos práticos, dá enorme importância a esta temática específica, seja financiando a construção de poços de água herméticos (para evitar a contaminação das águas) na Índia, Guiné, Senegal, Bangladesh, seja nas suas intervenções de emergência, pondo sempre a tónica na purificação da água, como aconteceu nas Honduras, ou vendo-se impelida a atuar no combate à epidemia da cólera como o fez na Guiné-Bissau o ano passado.

 

“Uma gota de água para vós, um oceano para nós” como ainda há uns anos me disse um chefe de aldeia no Senegal quando inaugurámos um poço construído com o financiamento da AMI.

 

Nessa medida, continuaremos a atuar, sempre, em nome da equidade, do desenvolvimento e da Paz.

22
Abr13

Património da Humanidade a Água: essencial à vida, ameaça à Paz

Fernando Nobre

É um lugar-comum dizer-se que a “Água é vida” mas não deixa de ser cientificamente exato quando se sabe que o ser humano é cerca de 70% água e que ela é essencial na constituição de todo o organismos vivo, animal ou vegetal, que integra a nossa biosfera.

 

Por outro lado é essencial entendermos todos que o conjunto do mundo hídrico - a hidrosfera - rios, oceanos, glaciares, lençóis freáticos, humidade, em conjunto com a atmosfera e a biosfera constituem um bem comum, partilhado e partilhável por todos nós, um verdadeiro Condomínio da Terra. Ora a preservação, para o futuro da nossa espécie e a sustentabilidade da sobrevivência da civilização humana no planeta Terra a médio prazo (100 a 300 anos), é vital.

 

Há pois que procurar ter bom senso na sua preservação e ser equitativo na gestão e distribuição desse bem coletivo, precioso e insubstituível que é a Água. Para já não é o caso e as disparidades são brutais. Senão vejamos: em média, um norte-americano gasta por dia (para beber, cozinhar, higiene pessoal, lavagem de roupa e loiça, jardinagem, lavagem do carro, agricultura industrial, agropecuária…) cerca de 400 litros de água, um europeu 200 a 300 litros, um cidadão de um país menos avançado 30 a 50 litros e uma pessoa num campo de refugiados, cerca de 15 a 25 litros, já para não falar de certos seres humanos em situações de extrema privação que se contentam com 2 a 5 litros, ou até menos…Claro, não?

 

Por outro lado, evidentemente, a água consumida não tem toda a mesma qualidade o que, quando contaminada, como acontece frequentemente, provoca inúmeras doenças nos países onde a AMI atua com frequência. E de várias formas: por ingestão (cólera, febre tifoide ou paratifoide, disenteria, diarreias infeciosas….) ou por contacto, já que é o habitat de vetores (mosquitos, moscas…) que provocam outras patologias tais como a malária, dengue, oncocercose (cegueira dos rios), febre amarela, doença do sono, etc..

 

É pois fundamental que, no conceito de pegada ecológica (hoje em dia entendida sobretudo como “energética”), se integre a importantíssima pegada hídrica e que se pugne pela sua sustentabilidade. Também é imprescindível que a água potável seja exclusivamente reservada à alimentação, usando-se para o resto do consumo hídrico água reciclada, valorizando na construção de habitações, a captação das águas pluviais canalizadas para cisternas e represas de água…

 

A não resolução atempada, isto é imediata, deste premente desafio provocará grandes guerras no século XXI. Aliás, já provocou: a chacina de Darfur também tem obviamente a ver com a questão do controlo da escassa água de superfície para satisfação geral da pastorícia e da agricultura…

 

O controlo das nascentes dos rios e suas bacias hidrográficas, dos lençóis freáticos e rios subterrâneos rapidamente se tornará na questão central de conflitos violentos. Em caso de penúria grave deste bem tão precioso, a Água, esses conflitos nem sempre, ou raramente, serão dirimidos pelo Direito Internacional. Será o direito da força a ditar as regras da sobrevivência.

 

Basta pensarmos que no Sahel as mulheres andam em média 10 a 15 Km para se abastecerem de água num poço, enquanto nós, em nossas casas, felizmente basta-nos abrir, uma torneira para tomarmos consciência do luxo incrível que está reservado à minoria de que fazemos parte.

 

E é por isso que a AMI, na sua ação, e em termos práticos, dá enorme importância a esta temática específica, seja financiando a construção de poços de água herméticos (para evitar a contaminação das águas) na Índia, Guiné, Senegal, Bangladesh, seja nas suas intervenções de emergência, pondo sempre a tónica na purificação da água, como aconteceu nas Honduras, ou vendo-se  impelida a atuar no combate à epidemia da cólera como o fez na Guiné-Bissau o ano passado.

 

“Uma gota de água para vós, um oceano para nós” como ainda há uns anos me disse um chefe de aldeia no Senegal quando inauguramos um poço construído com o financiamento da AMI. Nessa medida continuaremos a atuar, sempre, em nome da equidade, do desenvolvimento e da Paz.

 

 

 

 

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